quinta-feira, 16 de outubro de 2014
O número 50
Muitas vezes, o acaso nos mostra um choque de realidade tamanho e o qual não estamos preparados. A vida me reservou um casamento no meio do caminho. Que o meu antigo terno não cabia mais eu já sabia, mas o que não esperava era o constrangimento do aluguel.
A moça me perguntou qual o tamanho, eu não sabia e ela sugeriu o 46. Sim, é muito. mas aceitei. Não deu. Tentei 48. Ficou ruim. Sim! 50! O número assustou principalmente a mim. É impressionante e , principalmente, constrangedor. Acho que até a moça sentiu. É depressivo. Não há o que fazer, só malhar e dietar. É triste!
sexta-feira, 10 de outubro de 2014
A relação tempo x peso
Perder peso é algo complicado. Para se ter ideia é inversamente proporcional a ganhar. O tempo também é diferente. Um exemplo. Em uma semana é possível ganhar 2 quilos, no entanto é praticamente impossível perder mesmo somando academia, dieta e todos métodos conhecidos no planeta.
Nos últimos dias, tive mais uma ideia de quão gordo estou. Gordo não. É que nem azar, não se fala ou escreve (ih, escrevi azar também, ih escrevi de novo). Estava fazendo uma aula na academia e fui tentar aquele treino em que se prende um cinto e se busca aceleração e velocidade). O cinto não cabia. É verdade que estava colocando no lugar errado, mas no lugar certo ficou apertado. Até o professor comentou sobre a minha barriga. Quis ficar puto com ele, mas contra fatos não existem argumentos. Tenho que ficar puto comigo.
São oito dias de atividades e dieta. São dias difíceis. Não gosto do que faço.Mas é preciso. A dieta não me incomoda. Posso comer carne e queijo à vontade e isso me deixa saciado. Mas malhar é algo difícil. Correr então...
Estou usando um programa chamado Run Keeper. Nele, aparece o quanto corri e o tempo. O ser humano é uma pessoa escrota e que não aguenta contra-ataques, logo, deveria ficar quieto. Um cara na rede social, que eu não vejo faz muito tempo, veio com a piadinha: "foi na padaria". Fiquei pensando se ele aguentaria uma resposta minha do estilo: "Fui na padaria encontrar a arrombada da sua mãe que quer dar para todo mundo naquela bosta" ou algo mais sentimental como "é difícil correr grandes distâncias depois de sofrer um acidente e perder uma perna". As pessoas não aguentam. Deveriam pensar nisso antes de brincar comq uem não lhe deu abertura.
98,5
Nos últimos dias, tive mais uma ideia de quão gordo estou. Gordo não. É que nem azar, não se fala ou escreve (ih, escrevi azar também, ih escrevi de novo). Estava fazendo uma aula na academia e fui tentar aquele treino em que se prende um cinto e se busca aceleração e velocidade). O cinto não cabia. É verdade que estava colocando no lugar errado, mas no lugar certo ficou apertado. Até o professor comentou sobre a minha barriga. Quis ficar puto com ele, mas contra fatos não existem argumentos. Tenho que ficar puto comigo.
São oito dias de atividades e dieta. São dias difíceis. Não gosto do que faço.Mas é preciso. A dieta não me incomoda. Posso comer carne e queijo à vontade e isso me deixa saciado. Mas malhar é algo difícil. Correr então...
Estou usando um programa chamado Run Keeper. Nele, aparece o quanto corri e o tempo. O ser humano é uma pessoa escrota e que não aguenta contra-ataques, logo, deveria ficar quieto. Um cara na rede social, que eu não vejo faz muito tempo, veio com a piadinha: "foi na padaria". Fiquei pensando se ele aguentaria uma resposta minha do estilo: "Fui na padaria encontrar a arrombada da sua mãe que quer dar para todo mundo naquela bosta" ou algo mais sentimental como "é difícil correr grandes distâncias depois de sofrer um acidente e perder uma perna". As pessoas não aguentam. Deveriam pensar nisso antes de brincar comq uem não lhe deu abertura.
98,5
sexta-feira, 3 de outubro de 2014
O autorretrato deformado
Os exames não estão ruins, mas vida de academia é dolorosa. Literalmente. Não é minha primeira semana, mas as dores se eternizam em um corpo muito acima do peso. Tudo é difícil. Mas nada supera o video-game. Na minha última viagem comprei um jogo que funciona como personal trainer. É muito bom e você faz os exercícios no kinect. No entanto, quando você fica na frente do sensor, aparece algo como um holograma do seu corpo e a imagem é chocante, diferente de qualquer academia.
O holograma hiperbarrigudo, praticamente deformado, incomoda. Muito. Chegou a ponto de eu ter ficado 15 dias sem jogar/malhar para não ver aquele ser estranho que eu não reconhecia no espelho. Não é depressão, é medo. Comecei a correr, fazer musculação e já melhorou um pouco. Ontem, consegui fazer a série recomendada pelo Xbox.
Para quem pensa que é fácil, eu posso garantir que saio do esforço caseiro pelo menos dez vezes mais cansado do que da academia. É desgastante. Sobre a dieta, tenho feito direitinho. Poder comer queijo e carne ajuda. preciso melhorar na parte de beber água. Complicada porque raramente os bebedouros do jornal a fornecem gelada.
Amanhã tentarei uma nova empreitada: correr na rua. Tem que ver se conseguirei, visto que terei que chegar cedo ao jornal.
quinta-feira, 2 de outubro de 2014
A conscientização e a rejeição aos três dígitos
Sempre briguei com a balança. O peso abaixa, relaxo um pouco. Aumenta, malho e diminua a comida. O método "funcionou", apesar do gradativo aumento do peso. O metabolismo, que me ajudava quando mais novo, parece de um senhor de 90 anos. Por mais que caminhe, faça coisas, o processo é lento. Para completar, uma Copa do Mundo e férias no meio do caminho. Ao voltar na nutróloga, um palavrão foi dito por ela assim que eu subi na balança. Já tinha ideia disso, pois tinha voltado a academia na semana anterior.
Foram 99,8 kg (sem o tênis para não chegar aos três dígitos). A metodologia não funcionava mais. Já tinha na minha cabeça que era hora de uma revolução. As roupas já não estavam mais confortáveis e o espelho era evitado, só restando o do armário do banheiro. Quando você aponta aquele gordo na rua, começa a pensar que as pessoas podem fazer isso com você e não estarão erradas. É difícil admitir. É complicado iniciar uma mudança.
O primeiro passo foi fazer exames e ir ao médico. No caso, a nutróloga. Ela me cortou drasticamente o carboidrato na chamada 'dieta da proteína'. Serão de 10 a 30 dias até a fase dois. Ao mesmo tempo, comecei na academia e estou tentando fazer musculação, spining e aula funcional, além de correr. A médica receitou (com minha concordância) a sibutramina, a qual vamos falar adiante
Não tenho meta de peso, de dias, nem de data. Quero e preciso ser mais saudável. A conscientização é o primeiro e mais difícil passo. Não aceito e nem posso aceitar pesar 100 kg, por isso quero relatar o máximo possível por aqui. Vai que inspira alguém...
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